As vendas pela internet durante a pandemia do coronavírus

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A pandemia de covid-19 que se alastrou por todo o mundo gerou um caos generalizado pelas economias do globo. Em parte, esse caos se gerou por conta dos empregos que foram perdidos em função dos lugares que não podiam funcionar para evitar o contágio por meio de aglomerações. No entanto, em parte, este caos também foi gerado porque as pessoas deixaram de sair de casa para encarar o convívio e evitar aglomerações, o que fez diversos comércios encararem um vasto tempo de crise e muitos até fecharem as portas.

• A compra on-line como alternativa à presencial

A solução encontrada em muitos casos foi a venda on-line, alternativa que evita que o consumidor passe pelo risco de contágio ao entrar na loja. Desta forma, há dados de que no mundo houve um salto de 209% nas vendas on-line, o que indica esta como uma estratégia adequada para o momento em que vivemos. Somente o Brasil registrou um aumento médio de 400% no número de lojas que abriram o comércio eletrônico por mês durante o período da quarentena.

• Surgimento de área de investimento

Segundo a ABComm, até que se deu o começo das ações para conter o coronavírus no Brasil, ainda no período da segunda quinzena de março de 2020, a média era de 10 mil aberturas de lojas de e-commerce por mês – O número subiu para 50 mil mensais assim que foram decretadas as medidas de isolamento social. Dessa forma, pode-se verificar que abriu no mercado uma oportunidade de empreendimento para os investidores com mais visão, uma vez que as previsões mercadológicas são de que o e-commerce cresceu e, mesmo após a crise pandêmica, continuará a ser muito utilizado pois caiu no gosto popular.

Também foi apontado que mais de 100 mil lojas aderiram às vendas pela internet, ou seja, realizaram um investimento baseado na movimentação do mercado, sobretudo setores que se mantiveram em alta tais como os da moda, alimentos e serviços – estes foram os seguimentos que tiveram mais investimento e retorno em transformação das vendas físicas para o e-commerce.

• O retorno do investimento em compras on-line.

Registrou-se também um aumento de 40% no número de vendas on-line em função das medidas de distanciamento – o que por si só garantiu o retorno de quem investiu ou está investindo no ramo do e-commerce. Os setores que mais cresceram suas vendas online são os de Calçados (99,44%), Bebidas (78,90%), Eletrodomésticos (49,29%), Autopeças (44,64%), Supermercado (38,92%), Artigos Esportivos (25,75%), Móveis e Decoração (23,61%) e Moda (18,38%).

O médio, pequeno e microempreendedor que sofreram com as demandas caindo em função do distanciamento social, se teve a ideia de investir no e-commerce para seu negócio, provavelmente conseguiu superar a crise. Em um momento em que muitas pessoas diriam não ser o ideal para investir, o mercado provou que dentro dos padrões atuais da sociedade há nichos de investimento que precisam ser explorados para fazer a roda da economia continuar a girar.

Sendo assim, aos que procuram abrir um negócio próprio e consideram a internet como um nicho para explorar, esta é uma fase adequada para investir e obter retorno pois o e-commerce nunca este tão em alta.

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