Após impacto da pandemia, o empreendedorismo cresce no Brasil

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Se no começo do isolamento social houve um certo recuo da atividade empreendedora no país, como sinalizou o Ministério da Economia em seu boletim quadrimestral “Mapa das Empresas”. A partir de junho de 2020 o setor voltou a crescer, com mais de 264 mil empresas novas em todo Brasil, valor 61 mil vezes maior que em maio do mesmo ano.

Além disso, o relatório também demonstrou que no primeiro quadrimestre de 2020 houve uma abertura de mais de um milhão de firmas no país, valor em torno de 1% maior do que o crescimento anterior. Também houve redução na quantidade de empreendimentos que encerraram suas atividades que, com valor de 351 mil, ficou 6% abaixo se comparado ao mesmo período de 2019. Assim, fica claro que para enfrentar a crise os empreendedores tiveram que se adaptar à nova realidade.

Necessidade de reinvenção

A pandemia do Coronavírus evidencia o papel fundamental que a tecnologia tem no mercado de econômico, fortalecida, nesse contexto, pela necessidade de isolamento social. Assim ferramentas como realidade aumentada, biometria e inteligência artificial se sofisticaram rapidamente nesse ano, para cumprir papel importante no crescimento dos empreendimentos iniciados nesse período.

Dados do segundo relatório “O Impacto da pandemia de Coronavírus nos pequenos negócios”, publicado pelo Sebrae, apontam que 41,9% das empresas que mantiveram o trabalho na pandemia, têm feito suas entregas e atendimento por meio online, 41,2% têm horário reduzido e apenas 21,6% fazem trabalho remoto.

Além disso, para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo “novo normal”, empreendedores investem em áreas que auxiliem no fortalecimento dos seus negócios. Há aqueles que, por exemplo, realizam compras por redes sociais, tudo para se aproximar do cliente por outras vias, agora que o contato físico se tornou perigoso aos envolvidos.

Crise gera oportunidade

O cenário apresentado pelo boletim quadrimestral “Mapa das Empresas”, do governo federal demonstra novamente que é na dificuldade que a sociedade se reinventa e cria oportunidades, empreendo para suprir suas necessidades. Além disso, em razão da pandemia as grandes empresas se tornaram uma opção menos interessante ao consumidor, que acaba optando pelo pequeno produtor em busca de um maior custo-benefício, sendo uma ótima oportunidade para que deseja iniciar um empreendimento.

Dados sobre os microempreendedores Individuais (MEIs) brasileiros presentes no Portal do Empreendedor do governo federal indicam tal realidade de crescimento em 2020, com valor superando 10 milhões em abril, apesar dos problemas vivenciados pela pandemia do Coronavírus. Um dos fatores que influenciam em tal resultado é a questão do desemprego vivenciada pela crise, fazendo a população buscar por alternativas financeiras, dentre elas, empreender.

Tendo em vista os setores aquecidos nesse momento de pandemia, como o da alimentação e bebida, produtos para prática de exercícios em casa e até petshops, a opção por iniciar um empreendimento se tornou uma das apostas mais seguras em razão do notável crescimento no país, vinda da necessidade de adaptação imposta aos brasileiros. Algo que, ao que tudo indica, será tendência em um futuro sem que as pessoas não tenham mais que enfrentar o vírus Covid-19.

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